Segundo informações da Organização Mundial de Saúde (OMS), a dengue atinge 50 milhões de pessoas no mundo anualmente, com quase vinte e cinco mil mortes, enquanto que a malária chega a causar mais de 1 milhão de mortes por ano. Mais uma vez, vale a máxima: Melhor prevenir do que remediar, até porque, para algumas dessas doenças, não há tratamento adequado e específico.
Prevenção ainda é o melhor tratamento
Sem dúvida, a proteção física ambiental ainda é a melhor opção, especialmente em casa. Para isso, é necessário conhecer o hábito dos insetos. Só as fêmeas dos mosquitos picam para se alimentarem do sangue. Os Aedes, por exemplo, responsáveis pela dengue, febre amarela, Febre Chikungunya e zica vírus, têm maior atividade diurna e preferem ambientes abertos.
Dessa forma, a primeira providência é evitar o contato do inseto com as crianças, impedindo que eles, os insetos, entrem em casa. Bebês até 6 meses, pela sua característica (se movem pouco ficam em locais fechados e costumam ficar em berços, cercadinhos, carrinhos), podem se beneficiar mais dessas ações.
Há recomendações de mosquiteiros simples ou com inseticidas (normalmente permetrina) melhorando a relação custo-benefício da defesa contra as picadas. Há relatos de uso em berços de bebês e até gestantes sem risco, especialmente em telas de janelas e portas. Manter portas bem vedadas e janelas fechadas com telas pode ser fundamental nessa proteção. Ambientes com temperaturas mais baixas, bem refrigerados, mantidos com ar condicionado, também é recomendado até pela OMS como medida interna bem eficaz, inclusive em hotéis.
As roupas adequadas podem ser um fator a mais, apesar de não tão eficaz isoladamente, na proteção contra as picadas de insetos. O ideal é que a maior parte do corpo seja coberta. Assim, é aconselhável o uso de meias, blusas de mangas compridas e calças. Mas, vivendo no Brasil, e com o uso especialmente aumentado no verão, com clima quente, isso é muito difícil. Roupas coloridas também atraem insetos, sendo mais adequado o uso de roupas claras.
Fonte: Guia do bebê